Vigiar a fala
Vigia o teu falar, como fazes com teu filho recém-nascido; vigia a tua fala, como costumas fazer com o teu soldo de difícil aquisição; vigia a tua pronúncia, como observas o que comes todos os dias.
Porque elas, as palavras, são mais que o teu filho, maiores que o teu dinheiro e bem mais valiosas que os teus alimentos.
A voz pertence à dinastia dos dons de ouro — que o Evangelho denomina talentos — e o empuxo pelos sons que direcionamos aos outros, como sopro de vida, é aureolado pelos nossos sentimentos: quando vibra neles a força do amor, o ambiente nos faz esquecer a Terra e respirar, mesmo nela, a fragrância dos céus.
Se soubesses o quanto pesa na tua vida o que falas, terias maior cuidado no dizer e, quanto mais cresce a alma na escala evolutiva, mais grava no tempo e no espaço o que fala.
As palavras são sementes de vida quando provêm de Deus, mas são dardos de fogo quando nascem de sentimentos controvertidos pela ignorância.
Comunguemos nossas idéias com os pensamentos de Cristo e falemos, falemos da vida, do amor, da alegria e da esperança, para que os nossos corações possam pulsar ao ritmo da luz, na eternidade de Deus.
Interessante...
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